para se você ainda tiver dúvidas

quantas feiras,
os vinhos e os aperitivos,
as manias de turistas,
ei passado então.


toca o tango da cadência nos anais da solidão,
eu lembro do seu rosto,
ele pulsa na minha mão,
e um pouco mais triste me encontro.
em todas as esquinas o mesmo rosto,
asfalto, espécie de café, restaurantes,
lugares bons,
de cara e fado.

o seu rosto se repete,
em cada mulher que eu penso boa
para a dança ou para o drama,
na cara dos homens e das comidas.

seu rosto enfim disposto,
em tudo aquilo que eu gosto de chamar
vida.

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