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Oi meu amigo, pode vir que o tempo é bom. Vamos sentando nesse sofá aí da esquina, a casa ainda é sua. Cê lembra das conversas que tivemos enquanto eu ainda te olhava silenciosamente? Ouvíamos Milton sem nada esperar, olhando-se assim como quem não sabe de quase nada. Vem, pode vir, que por aqui quase nada mudou. Acabou a cerveja, mas acho que tenho chá: preto, jasmim, gengibre. Posso te tocar uma música também, você canta junto comigo e assim a gente pode até vir a se sentir mais junto, unido nisso de estar suspenso em um momento.

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